Quarta, 05 de Novembro de 2025

Sete líderes do Comando Vermelho serão transferidos para presídios federais

Decisão do TJ-RJ busca conter atividades criminosas de dentro da cadeia.

04/11/2025 às 22:21
Por: Redação
**Juiz determina transferência de chefes do Comando Vermelho para prisões federais** *Sete membros da facção serão transferidos para presídios federais por decisão judicial do Rio de Janeiro.* O juiz Rafael Estrela Nóbrega, responsável pela Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, determinou a transferência de sete líderes do Comando Vermelho para presídios federais. A decisão atinge presos identificados como figuras-chave da organização criminosa, com base em informações do governo estadual. Entre os transferidos estão Arnaldo da Silva Dias, conhecido como “Naldinho”, Carlos Vinicius Lírio da Silva, chamado de “Cabeça do Sabão”, e outros cinco indivíduos influentes na facção. Os nomes completos incluem Eliezer Miranda Joaquim, Fabrício de Melo Jesus, Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, Alexander de Jesus Carlos e Roberto de Souza Brito. Ainda são aguardadas informações adicionais da Secretaria de Polícia Civil sobre Wagner Teixeira Carlos e Leonardo Farinazzo Pampuri, o “Léo Barrão”, para fundamentar se essas transferências também ocorrerão em breve. O caso do militar Riam Maurício Tavares Mota, acusado de operar drones para o Comando Vermelho, está em julgamento separado. Preso pela Polícia Federal em 2023, é suspeito de desenvolver tecnologia para uso militar pelas facções. As transferências foram solicitadas após a Operação Contenção, realizada pelas polícias civil e militar. A operação resultou em 121 mortes, incluindo dois policiais civis e dois do Bope, além da prisão de vários membros do Comando Vermelho. O magistrado destacou que a inclusão desses presos em estabelecimentos federais de segurança máxima é uma tentativa de interromper comunicações ilícitas e exercer controle efetivo sobre suas atividades criminais, reforçando o papel preventivo e punitivo das penas aplicadas. "A segurança pública deve prevalecer sobre os interesses individuais, principalmente quando há risco de reincidência e atividades criminosas organizadas dentro dos presídios", afirmou o juiz.

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